Por que investir em ergonomia é mais barato que lidar com afastamentos por doenças ocupacionais
Investir em acessórios ergonômicos, como apoios de pés, punhos, notebooks e suportes para monitores, não apenas melhoram o bem-estar do colaborador, mas também reduz significativamente os custos para as empresas.
03 Setembro 2025
No cenário corporativo atual, marcado por altos índices de afastamentos e custos crescentes com saúde ocupacional, a ergonomia deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade estratégica. Investir em acessórios ergonômicos, como apoios de pés, punhos, notebooks e suportes para monitores, não apenas melhoram o bem-estar do colaborador, mas também reduz significativamente os custos para as empresas.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), os distúrbios musculoesqueléticos estão entre as principais causas de afastamento no mundo. No Brasil, dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho (SmartLab/MPT, 2023) apontam que as doenças relacionadas à esforços repetitivos e má postura estão entre as maiores responsáveis por afastamentos previdenciários.
Para as empresas, isso significa:
- Aumento de custos diretos: pagamento de benefícios e substituições.
- Perda de produtividade: queda no desempenho da equipe.
- Custos indiretos: treinamento de novos colaboradores, absenteísmo e presenteísmo (quando o trabalhador está presente, mas com baixa performance devido à dor).
A aplicação de ergonomia não precisa ser complexa ou cara. Muitas vezes, simples acessórios evitam sobrecargas físicas e reduzem o risco de lesões:
- Apoio de pés: melhora a circulação sanguínea e reduz a pressão lombar.
- Apoio de punhos: previne lesões por esforços repetitivos em digitação e melhora a posição da articulação.
- Suporte de notebook e monitores: corrige a altura da visão, evitando sobrecarga cervical.
Esses ajustes atendem às recomendações da NR-17 (Ergonomia), que estabelece parâmetros para adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores.
As vezes podemos nos deparar com o seguinte questionamento: Ergonomia é um custo alto para as empresas? Um estudo da Occupational Safety and Health Administration (OSHA, 2019) mostra que cada dólar investido em ergonomia pode gerar um retorno de até 4 dólares em redução de custos com afastamentos, indenizações e queda de produtividade.
No Brasil, a Fundacentro também ressalta que a ergonomia, quando aplicada corretamente, reduz afastamentos, aumenta o engajamento e contribui para ambientes de trabalho mais saudáveis (Fundacentro, 2022).
Portanto, investir em ergonomia não é despesa: é estratégia de economia a médio e longo prazo.
O papel da Reliza na promoção da ergonomia acessível
A Reliza entende que a prevenção começa nos detalhes. Seus acessórios ergonômicos são projetados para se adaptar a diferentes realidades – desde grandes corporações até o home office.
Ao disponibilizar soluções práticas, a empresa torna a ergonomia acessível, ajudando a reduzir custos para as organizações e a melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores.
Portanto, empresas que enxergam a ergonomia como investimento colhem resultados em duas frentes:
- Menos afastamentos e custos trabalhistas.
- Mais saúde, engajamento e produtividade.
Ao adotar acessórios ergonômicos como os da Reliza, gestores e profissionais de saúde ocupacional não apenas cumprem a legislação, mas também demonstram cuidado real com seus colaboradores, transformando a ergonomia em uma vantagem competitiva.
Referências bibliográficas
· IIDA, I.; GUIMARÃES, L. B. de M. Ergonomia: projeto e produção. 3. ed. São Paulo: Blucher, 2016.
· GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
· FUNDACENTRO. Ergonomia e Saúde no Trabalho. São Paulo: Ministério do Trabalho e Previdência, 2022.
· OSHA – Occupational Safety and Health Administration. Ergonomics: Solutions to Control Hazards. U.S. Department of Labor, 2019.
· SMARTLAB – Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho. Afastamentos por doenças relacionadas ao trabalho. Ministério Público do Trabalho, 2023.
· ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT). Work-related Musculoskeletal Disorders: Prevention Report. Geneva: ILO, 2019.
Artigo produzido pela Ergonomista Thayane Soriano, Para mais conteúdos, acompanhe os blogs da Reliza.
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