A escoliose é, basicamente, uma curvatura da coluna nos planos coronal, sagital e axial. Existem três tipos de escoliose: a idiopática, que tem a causa desconhecida e é mais comum na adolescência e em meninas; a neurogênica, que se apresenta com uma dor intensa, principalmente de noite, e tem origem em problemas neurológicos; a degenerativa, que acontece por causa da osteoporose e degeneração dos discos.
Por tratar-se de uma curva, a gravidade é medida em graus. Curvas acima de dez graus, principalmente em pessoas mais jovens, já devem ter o acompanhamento médico. A percepção do problema pode surgir ao notar-se ombros em alturas diferentes, musculatura desigual de um lado da coluna vertebral, comprimentos diferentes entre as duas pernas ou até a diferença na altura em que as mamas estão localizadas, no caso das mulheres.
Popularmente, exercícios são recomendados para ajudar no tratamento da escoliose, mas cientificamente a prática de exercícios garante apenas uma redução no desconforto. Já a natação terapêutica bem programada e planejada pode trazer resultados bem melhores. Casos mais graves podem requerer coletes ou até correções cirúrgicas.
Manter uma boa postura nas atividades do dia a dia é uma ótima forma de prevenir problemas mais graves na coluna. Mas, o mais importante é ter o acompanhamento médico desde o momento em que se nota o problema, por menor que ele pareça.