40 milhões de brasileiros sentem dor. O que fazer?

Conheça os diferentes tipos de dor e saiba quando é necessário procurar ajuda profissional.

Aproximadamente 30% dos adultos convivem com a dor crônica diariamente. O que fazer para evitar seu aparecimento?

Dor, agonia pela qual todos já passamos. Sensação enfrentada com frequência por cerca de 40 milhões de brasileiros. Para esta parcela, a dor não é sintoma, sinal, aviso: é a própria doença.

Além das enxaquecas, encontramos no rol das dores frequentes as dores de coluna, musculares, provocadas por câncer, dentre outras. Podem ser sintomas de doenças existentes ou não ter qualquer causa.

O motivo? Uma explicação seria algo chamado como “memória da dor“. Por exemplo, o herpes ou um câncer curado: a área afetada continua doendo, mesmo depois de curada. Aparemente, o corpo memorizou que aquela área está mal e não deve ser tocada.

Para esse tipo de tratamento, a recomendação é que se procure um clínico geral para ser prescrita uma medicação específica para este caso. Caso a dor tenha origem postural, como por exemplo as cores decorrentes da incorreta postura em frente ao computador, é essencial que ela seja corrigida. Veja aqui nosso post sobre o assunto.

Mas nem toda dor precisa de tanto cuidado. Algumas dores são um aviso de que algo está errado momentaneamente, como por exemplo, a dor que você sente quando chuta um móvel sem querer. O sinal de alerta para saber quando procurar ajuda é o tempo: se a dor demorar mais do que o esperado para passar, ou se for contínua, tiver alguma regularidade ou intermitência, com duração superior a três meses, merece atenção especial.

Saiba como diferenciar as dores:

Aguda

Serve como alerta para o organismo de que algo não está bem. É um sintoma, uma reação.

Dura o tempo “esperado”, geralmente menos de três meses, não é contínua ou regular e surge de repente.

Exemplos: Colisão que deixa corpo machucado (como bater em uma porta, por exemplo), pedra nos rins, dor forte no peito que pode indicar um infarto, dificuldade na respiração que pode ser causado por uma pneumonia, entre outros.

Como é o indicador de diversas doenças, não há tratamento único. Para passar, é preciso curar a enfermidade.

Crônica

Pode ser sintoma de doenças existentes ou – o mais surpreendente – não ter qualquer causa demonstrável em exames. Portanto, ser a própria doença.

Dura mais que do que tempo “esperado”. Ainda se enquadra caso for contínua, tiver períodos regulares ou crises intermitentes – com duração superior a três meses.

Exemplos: Dor na coluna, lombar, alguns tipo de dor de cabeça (enxaqueca), dor do câncer, do nervo ciático, entre outros.

Trata-se com medicação e procedimentos prescritos por médico.

Fonte: http://goo.gl/1lRM